sábado, 9 de junho de 2012

Primavera Árabe


Um ano de Primavera Árabe,

a primavera inacabada

ESPECIAL: Onda de protestos se espalhou pelo Oriente Médio e norte da África,

derrubou quatro ditadores em um ano e matou milhares

Um ano de Primavera Árabe
Uma manifestante mostra a mão com os dizeres "nós venceremos" em árabe e as bandeiras da Líbia pré-Kadafi, da Síria, do Iêmen, da Tunísia e do Egito, durante um protesto em Sanaa, capital iemenita, contra o presidente Saleh, em outubro de 2011

Primavera Árabe

Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano, desempregado, ateou fogo ao próprio corpo como manifestação contra as condições de vida no país. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou com a própria morte, seria o pontapé inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera ÁrabeProtestos se espalharam pela Tunísia, levando o presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali estava no poder desde novembro de 1987.
Inspirados no "sucesso" dos protestos na Tunísia, os egípcios foram às ruas. A saída do presidente Hosni Mubarak, que estava no poder havia 30 anos, demoraria um pouco mais. Enfraquecido, ele renunciou dezoito dias depois do início das manifestações populares, concentradas na praça Tahrir (ou praça da Libertação, em árabe), noCairo, a capital do Egito. Mais tarde, Mubarak seria internado e, mesmo em uma cama hospitalar, seria levado a julgamento.
Tunísia e o Egito foram às urnas já no primeiro ano da Primavera Árabe. Nos dois países, partidos islâmicos saíram na frente. A Tunísia elegeu, em eleições muito disputadas, o Ennahda. No Egito, a Irmandade Muçulmana despontou como favorito nas apurações iniciais do pleito parlamentar.
Líbia demorou bem mais até derrubar o coronel Muamar Kadafi, o ditador que estava havia mais tempo no poder na região: 42 anos, desde 1969. O país se envolveu em uma violenta guerra civil, com rebeldes avançando lentamente sobre as cidades ainda dominadas pelo regime de Kadafi. Trípoli, a capital, caiu em agosto. Dois meses depois, o caricato ditador seria capturado e morto em um buraco de esgoto em Sirte, sua cidade natal.
O último ditador a cair foi Ali Abdullah Saleh, presidente do Iêmen. Meses depois de ficar gravemente ferido em um atentado contra a mesquita do palácio presidencial emSanaa, Saleh assinou um acordo para deixar o poder. O vice-presidente, Abd Rabbuh Mansur al-Radi, anunciou então um governo de reconciliação nacional. A saída negociada de Saleh foi também fruto de pressão popular.
Fonte: Estadão
Postado por: Eduardo Barbosa Camara Costa

Colaboração: Prof. Eduardo Barbosa Câmara Costa - Facebook ou msn: eduardo_geoman@hotmail.com - Grupo de Estudos: Delas & Deles

QUESTÃO
Saem militares e governos apoiados pelo capital internacional e governos ocidentais e entra um governo baseado nas leis religiosas do Islamismo. Na sua concepção haverá liberdade cidadã e a formação de um estado neutro ou apenas troca de ditadura?

10 comentários:

  1. Esse texto informativo é interessante, pois fala da força que o povo tem em escolher realmente quem eles querem que saiam e quem eles querem que entre no poder.

    Janaina N° 20
    Mayara N° 28
    Renata N° 34
    Vanessa N° 39

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  2. Após a primeira forma de reivindicação que resultou na saída do presidente Bem Ali, muitas pessoas de outros países criaram esperança, tomaram coragem e reivindicaram seus direitos. Entretanto, creio que perceberam que havia outras formas menos prejudiciais a si mesmos para lutar por seus direitos e alcançar seus objetivos.


    Janaina N° 20
    Mayara N° 28
    Renata N° 34
    Vanessa N° 39

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  3. O mundo Árabe, é marcado pelas grandes revoluções públicas onde as pessoas lutam por seus direitos em uma sociedade justa e igualitária para todos. Onde mulheres lutam por direitos iguais aos dos homens e uma sociedade em geral que luta por direitos de uma nação laica.

    Camila de Souza Nº: 04
    Murilo Henrique Nº: 34
    Walewska Belfort Nº: 42

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  4. O texto fala sobre um povo que quer mudanças no seu governo pois esses países que já estão a mais de 20 anos com o mesmo governo precisa mudar.

    Clayton Nº08
    Deivid Nº12
    Diego Nº13
    Gunther Nº17
    Isac Nº18
    Michael Nº33

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  5. Creio que se o povo não tomar atitude e se mostrar ativo logo no incio do mandato do partido islâmico so vai ser a troca de partidos mais a ditadura sera a mesma.

    Clayton Nº08
    Deivid Nº12
    Diego Nº13
    Gunther Nº17
    Isac Nº18
    Michael Nº33

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  6. Observamos a onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe.
    A população sofre com as altas taxas de desemprego e buscam uma melhora de vida.

    Ingrid nº18
    Karen nº22
    Mateus nº27
    Agatha nº42
    3ºB

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  7. É interessante observar como muitos ainda lutam em busca de direitos, algo que não interessa a alguns.
    Pensar nos futuros resultados levam ao aumento dessas manifestações populares.

    Ingrid nº18
    Karen nº22
    Mateus nº27
    Agatha nº42
    3ºB

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Na minha concepção, manifestações e atos radicais, como o citado no primeiro texto, demonstram claramente o desespero desses povos, que lutam a cada dia e vão as ruas buscando um estado laico para todos, com mais respeito até alcançarem seu objetivo, uma sociedade igualitária para o povo, problemas no governo e administração geram sim insatisfação de todos no país por isso as manifestações populares são de fato importantes e devem ser reconhecidas, pois com elas é claro a ideia de que o governo esta falhando com seu povo e isso deve ser reparado, através disso poderá se alcançar um estado neutro, colocando fim a essas ditaduras.

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  10. Esse texto é bem interessante, ele fala sobre o povo que busca um governo melhor, eles buscam um governo neutro muitos querem os direitos iguais mas não tem a voz suficiente se eles não tomarem um providência logo o partido islâmico irá continuar com a mesma ditadura ou poderá modifica-la para uma ditadura bem mais rígida.


    Rafaelle de Lima Barreto n°33

    Giovanna Kogake Gardino de Oliveira n°11

    Major Guilhermino Mendes de Andrade

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